Contamos com diversos equipamentos de precisão para analisar chapas e/ou amostras recebidas, garantindo a qualidade dos nossos produtos. Iremos mencionar aqui 2 dos testes mais importantes que devemos fazer no papelão ondulado, que são: Teste de compressão de coluna e teste de gramatura.
A coluna é um dos itens mais importantes quando nos referimos à qualidade; é ela que define o quão forte e resistente ao empilhamento será uma embalagem.
O teste de compressão de coluna determina a resistência da coluna do papelão, e é feito aplicando-se uma força perpendicular a um corpo de prova em uma máquina específica (conforme figuras abaixo). Este teste é executado para saber quantas caixas podem ser empilhadas sobre a primeira.
O resultado é expresso por Kgf/cm, conforme norma NBR 6737.
A gramatura é outro fator importante; ela também define o quão forte será uma embalagem, mas por metro quadrado.
O teste de gramatura determina o peso em gramas por metro quadrado do papelão ondulado. Neste caso estão incluídos os pesos dos papéis capa, miolo e da cola utilizada.
O resultado é expresso em gr/m², conforme norma NBR 11950.
De nada adiantarão os testes se o manuseio e cuidado com a embalagem não for coerente, por isso, separamos algumas informações e dicas que podem ser úteis.
Informações sobre o prazo de validade do papelão ondulado (P.O.) armazenados até sua utilização.
Até o momento não foi publicada qualquer determinação legal ou normalização referente ao prazo de validade para produtos de P.O.
Com relação à determinação de resistência à compressão de coluna, de amostras que ficaram retidas por pelo menos 02 (dois) anos em laboratórios de alguns fabricantes de P.O, não apresentaram degradação de resistência nas condições:
Embasado pelas considerações, o GT-1 (ABPO) recomenda adotar prazo de validade de 02 anos para produtos de P.O.
Não é comum ou exigido, imprimir nas embalagens e/ou produtos de P.O o prazo de validade, prática usada para outros produtos, inclusive como exigência legal. Portanto a indicação do prazo de validade é uma orientação para atender uma preocupação do usuário quanto a uma complementação das informações em seus procedimentos.
Nota técnica GT-1/11 ABPO
É bem significativa, e há uma maior perda no primeiro mês, podendo chegar a 60% de sua resistência.
A 60% de umidade relativa (U.R.) a caixa perder cerca de 10% de sua resistência. Já a 80%, ela perde cerca de 32%. A condição normalizada para os ensaios é 50% U.R. e 23 °C de temperatura. Nesta condição normalizada a caixa apresenta 100% de sua resistência. O Ensaio é feito, normalmente, com a mesma vazia.
Cabe ao usuário o controle, que pode levar a perdas significativas. Uma coisa é movimentar uma carga paletizada, outra é movimentar caixa por caixa. Em condições consideradas normais pode haver perdas da ordem de 10%. Caso contrário (várias cargas e descargas ou transporte não paletizado) pode chegar a 40%.
Citamos alguns pontos importantes para manter a qualidade das embalagens durante o manuseio. Estes cuidados servem para embalagens sem a presença do produto (vazias), como também para aquelas com produto acabado, prontas para expedição.
Quando ficam expostas ao tempo ocorre a perda da característica física do material, ou seja, a qualidade da embalagem fica comprometida, principalmente quando expostas à (ao):
UMIDADE: O papelão tende a ficar “mole”, portanto sua resistência é prejudicada;
SOL: Há uma diferenciação no padrão de cor. Normalmente a impressão fica fraca (apagada), com uma aparência de embalagem envelhecida.
Esta atitude pode rasgar a embalagem, danificar o produto e também causar riscos de acidentes.
Gera danos, pois a medida interna é menor que a medida externa devido as compensações da onda. Esse procedimento pode causar:
Causa amassamento da onda, afetando a qualidade do material, além de causar vinco falso, que prejudica a montagem da embalagem.
Ocasiona perda da resistência e danos ao produto, devido à disposição.
Fontes:
ABPO